Em um mundo cada vez mais moderno e com a tecnologia presente em cada passo de nossas vidas, ainda dá para dizer que o futebol segue enraizado dentro de nossas casas, celulares, tablets, computadores e qualquer dispositivo presente na sociedade. O passado, o presente e o futuro: tudo une e abastece na soma da grande história do futebol.
A mudança ano após ano
Na visão de analistas e técnicos, o futebol mudou. O brasileiro, que antes era irreverente, com jogadas, dribles e técnicas apuradas, parece ter pedido um pouco da essência e o robótico, dominado pela Europa, vem sendo implementado aos poucos.
Nem dá para dizer que há culpados, longe disso, mas os times estão cada vez mais buscando nomes estrangeiros e ajudando a sustentar cada vez a tese que o Brasil perdeu a sua essência e que não consegue segurar bons talentos.
A importância brasileira para a história do futebol
Olhando para trás e para agora, podemos analisar alguns pontos essenciais de história do futebol. Afinal, esse esporte teve origem no Reino Unido, principalmente na Inglaterra medieval, muitas vezes sendo definido sem regras e envolvendo centenas de participantes.
A necessidade de regras e a divisão
Ganhando espaço nas escolas públicas inglesas nos séculos XVIII e XIX, o futebol necessitava de regras gerais, já que cada escola tinha a sua. Em algumas, inclusive, era permitido até correr com as bolas nas mãos, o que logo evoluiu o rugby. Em outras, o foco principal era somente chutar a bola. Diante de várias normas, tudo isso foi unificado.
- Cambridge Rules (1848): Uma das primeiras ordens aconteceu na Universidade de Cambridge, mas não teve 100% da aceitação.
- Sheffield FC (1857): Tido como o clube de futebol mais antigo do mundo, devolveu suas próprias regras, mas ainda bem diferente do modelo atual.
O início da Football Association (FA)
Diante de muitas regras, a Fundação da Football Association (FA) resolveu entrar em ação. Em 26 de outubro de 1863, em Londres, vários clubes se reuniram para formar a instituição. O foco era definir de uma vez por todas as regras do esporte.
O futebol profissional e a entrada da Fifa
No início, ou no melhor ditado ‘quando tudo isso era mato’, o futebol era amador e, com o tempo, foi se tornando profissional. Em 1885, a FA resolveu profissionalizar o esporte, criada a Football League, a primeira liga de futebol do mundo.
A chegada da Fifa
Com o grande sucesso, o futebol não ficou somente na à Grã-Bretanha, tendo a ajuda de Marinheiros, comerciantes e imigrantes para ser levado à América do Sul, Europa e outras partes do mundo.
Como entender história do futebol de forma simples, podemos chegar em 21 de maio de 1904, onde foi criada a Fifa, com os destaques de países como França, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça. Sendo assim, a FIFA assumiu a responsabilidade de gerir as relações internacionais do futebol, além da organização de competições globais.
Destaques nacionais do passado
Não dá para falar de futebol e não citar Pelé. Na visão de muitos, ele é nada mais, nada menos, que o rei do futebol. Com uma carreira vitoriosa e um futebol de dar inveja, o atacante é sempre lembrado por todos os amantes deste esporte.
- Pelé: Revolucionando a posição de atacante, Pelé, além da seleção brasileira, também brilhou vestindo a camisa do Santos, onde é ídolo e guardado com carinho no coração da torcida. O rei simplesmente ajudou a colocar o Brasil no topo do mundo.
- Garrincha: Colocado como ‘Anjo das pernas tortas’, ele era capaz de realizar dribles fora da curva. Com perna direta mais curta que a esquerda, ele encantou por onde passou e principalmente a torcida do Botafogo, onde é ídolo.
- Didi: Apelidado de ‘O Príncipe Etíope’, é um dos maiores meias da história. Com inteligência e um controle de bola invejável, brilhou vestindo as camisas de Fluminense e Botafogo.
- Sócrates: Bastante querido pela torcida do Corinthians, o Doutor Sócrates era um líder dentro de campo. Com elegância, não liderou somente o Timão, como também desfilou seu talento com a camisa do Brasil.
- Romário: Bastante conhecido com ‘O Baixinho’, ele é colocado como um dos melhores centroavantes do mundo. Sem grande estatura, ele era ágil dentro e fora da pequena área, reunindo polêmicas e faro de gol.
- Ronaldo: O ‘Fenômeno’ é mais um que contava com forma física, agilidade e técnica refinada. Ronaldo brilhou não somente no Brasil, como também em vários times como Barcelona, Inter de Milão, PSV e Real Madrid.

Talentos brasileiros que despontam
Mesmo não tendo origem na nação verde e amarela, o futebol é visto com grande predominância no Brasil. Afinal, foram daqui que saíram craques que marcaram épocas e o melhor está por vir, pois vários talentos seguem dando o que falar.
- Estevão: Revelado nas categorias de base do Palmeiras, o atacante vai se colocando como uma das grandes joias nacionais. Com uma alta velocidade e dribles envolvendo, o ‘Messinho’ é mais um grande candidato para craque brasileiro.
- Endrick: Mesmo não tendo grande espaço no atual elenco do Real Madrid, o também ex-Palmeiras aparece como um dos preferidos. Forte fisicamente e com uma finalização certeira, ele já mostrou que conta com grandes recursos.
- Rayan: Surgindo com grande destaque nas categorias de base, o atacante já vem mostrando do que é capaz. Polivalente, podendo atuar nas pontas e centralizado como centroavante, ele já arranca suspiros de times europeus.
- Vitor Reis: Zagueiro do Manchester City e atualmente cedido ao Girona, da Espanha, ele é mais um grande talento da Europa. Diante de tanto sucesso, vem sendo observado de perto pela seleção brasileira.
- Andrey Santos: Vestindo atualmente a camisa do Chelsea, da Inglaterra, é mais um talento que aparece com grande expectativa de futuro. Liderando o meio-campo, ele conta com um talento diferenciado.
- Vinícius Júnior: Craque do Real Madrid, da Espanha, é mais uma esperança na busca por títulos. Na seleção, ainda não teve o mesmo brilho, mas segue dentro do planejamento amarelinho.
- Rodrygo: Outro craque que desponta no Real e bastante exaltado por Carlo Ancelotti. Marcando presença no meio-campo e ataque, ele já é visto como uma ‘certeza’ por grande parte da imprensa nacional.




